X.25 Um pouco de história - Parte III

MODELO OSI:


Para começar a falar do nosso galã, eis que é necessário falar sobre MODELO OSI, existem pessoas que sentem até um "arrepio" quando escutam o nome do modelo acima, pois são uma "avalanche" de normas e mais normas e mais normas... e por aí vai.

De recomendação em recomendção foi se montando a estrutura do X.25, não foi um homem, nem dois, nem três que desenvolveram, foram várias pessoas, grupos que juntas criaram esse, que já posso chamar aqui, de protocolo.

Só para quem ainda não entendeu bem a idéia de protocolo, imagine o seguinte:



Você quando vai falar ao telefone, sendo uma pessoa educada, você procura dizer algo e em determinado momento espera que a outra pessoa responda ao que você falou, e assim de assunto a assunto as 2 pessoas conversam, não é muito diferente em uma conversa formal entre pessoas educadas.
Quando duas pessoas educadas estão conversando, uma espera a outra parar de falar para poder se pronunciar, eis que esse modelo sutil podemos chamar de "PROTOCOLO".

Nota: vou voltar a falar sobre protocolos e modos de comunicação.

O protocolo na verdade existe no nosso dia a dia em todo nosso redor, nas nossas vidas e são tão comuns que nem percebemos que estamos praticando um.
Exemplo: a conversa educada entre duas pessoas ao telefone como já descrevi acima, um almoço num restaurante, na hora de formalizar os pedidos, você fala e o garçom escuta e anota, ao final ele pergunta se existe algo mais, então você adiciona mais um item ao pedido ou diz que acabou, o garçom se retira para poder mandar preparar os seus pedidos. Tudo isso são exemplos de Protocolos.
Vou dar uma pequena definição: Protocolo é um conjunto de regras ou normas pre-estabelecidas para definir como determinado procedimento será executado.

Bom, depois desse conceito esclarecido vamos ao MODELO OSI :



Trata-se de um modelo de referência para o desenvolvimento de sistemas envolvendo redes de computadores, conhecido por modelo de referência OSI - Open System Interconnection - Sistema Aberto de Interconexão - desenvolvido pela ISO - International Standart Organization [4]- Organização Internacional para Padronização.



Nota: Eu avisei que seria uma sopa de letrinhas



Porque eu estou colocando tudo isso aqui, bom vamos lá: quando eu contei aqui sobre a história da rede ARPA ou ARPANet como já vi sitações, naquele momento não existia um padrão, ou alguém que para dizer: - Pessoal, para fazer 2 computadores se comunicarem tem que usar isso e aquilo assim dessa maneira!!! Não, na realidade foi um CAOS terrível pois cada um queria impor o seu produto, o seu padrão a sua norma. A ISO veio para colocar ordem nessa situação e colocou.

Imaginem falar de rede pública de cominicação de dados sem um padrão definido!!!!


O fabricante "A" faz o modem "A" e só fala com o modem "A" porem existem os fabircantes "B" e "C" que seguem a mesma filosofia aí as empresas tem que implementar soluções usando "A" ou "B" ou "C" e um belo dia existe a necessidade dessas empresas se comunicarem, aí é que vem o problema se 3 empresa destintas cada uma adota um fabricante, elas não vão se falar!!!







Então veio a LUZ:




A ISO desenvolveu o modelo OSI e o mesmo visa servi de base para o desenvolvimento de sistemas aberto, isto é, sistemas capazes de atender a requisitos de serviços oriundos de outros sistemas locais e distantes.[5]

O CCITT - Comitê Consultivo de Telefonia e Telegrafia (atual ITU-T), aprovou um conjunto de recomendações concernentes ao funcionamento de redes públicas de comunicação de dados, operando na modalidade de comutação de pacotes. Eis que estou falando da recomendação X.25



Bom, vou parando por aqui, pois ainda vou dar uma melhorada em determinados conceitos, como por exemplo: PACOTE (de fraldas?? de comida?? o quê será??)


Até a próxima!!!!

[4] TAROUCO (1986). Redes de Computadores Locais e de Longa Distância. 1° edição, 5 pg. Editora MacGraw-Hill Ltda, São Paulo 1986.

[5] TAROUCO (1986). Redes de Computadores Locais e de Longa Distância. 1° edição, 5 pg. Editora MacGraw-Hill Ltda, São Paulo 1986.

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